sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Paulo Alvarenga-monologo- espelho

--Espelho,
doce aço que me desnuda
me ensine 
a existir nessa vida 
como um verso,
assim,nua...
de frente pra lua, 
essa penunbra que me atiça
e lambe a minha boca,
desenhe minhas curvas
me deixando louca de prazer...
ah !!!!!!!!! espelho que tanto me desvendou
em outras horas, 
quando meu corpo alucinado,
num extase enlouquecido,
molhado... 
me chamava  para ser tua,
espelho vem agora! , desnudar-me o lingerie !!!
 me deixar ir pronta e fogosa
sensual e cheirosa, 
pro teu corpo 
no meio da rua,
assim..............


Paulo Alvarenga